Exemplos de redação nota 1000 no Enem
Os candidatos do Enem sabem o quanto é difícil obter a tão sonhada nota 1000 na redação (menos de 1% dos participantes conseguem esse feito). Confira abaixo exemplos e análises de redações que tiveram a pontuação máxima.
Redação nota 1000 do Enem 2021
Tema: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
Autor: Gabriel Borges
Norberto Bobbio, cientista político italiano, afirma que a democracia é um processo que tem, em seu cerne, o objetivo de garantia a representatividade política de todas as pessoas. Para que o mecanismo democrático funcione, então, é fundamental apresentar uma rede estatal que dê acesso a diversos recursos, como alimentação, moradia, educação, segurança, saúde e participação eleitoral. Contudo, muitos brasileiros, por não terem uma certidão de nascimento, são privados desses direitos básicos e têm seus próprios papéis de cidadãos invisibilizados. Logo, deve-se discutir as raízes históricas desse problema e as suas consequências nocivas.
Primeiramente, vê-se que o apagamento social gerado pela falta de registro civil apresenta suas origens no passado. Para o sociólogo Karl Marx, as desigualdades são geradas por condições econômicas anteriores ao nascimento de cada ser, de forma que, infelizmente, nem todos recebam as mesmas oportunidades financeiras e sociais ao longo da vida. Sob esse viés, o materialismo histórico de Marx é válido para analisar o drama dos que vivem sem certificado de nascimento no Brasil, pois é provável que eles pertençam a linhagens familiares que também não tiveram acesso ao registro. Assim, a desigualdade social continua sendo perpetuada, afetando grupos que já foram profundamente atingidos pelas raízes coloniais e patriarcais da nação. Dessa forma, é essencial que o governo quebre esse ciclo que exclui, sobretudo, pobres, mulheres, indígenas e pretos.
Tema: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
Autor: Gabriel Borges Continuação…
Além disso, nota-se que esse processo injusto cria chagas profundas na democracia nacional. No livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, é apresentada a história de uma família sertaneja que luta para sobreviver sem apoio estatal. Nesse contexto, os personagens Fabiano e Sinhá Vitória têm dois filhos que não possuem certidão de nascimento. Por conta dessa situação de registro irregular, os dois meninos sequer apresentam nomes, o que é impensável na sociedade contemporânea, uma vez que o nome de um indivíduo faz parte da construção integral da sua identidade. Ademais, as crianças retratadas na obra são semelhantes a muitas outras do Brasil que não usufruem de políticas públicas da infância e da adolescência devido à falta de documentos, o que precisa ser modificado urgentemente para que se estabeleça uma democracia realmente participativa tal qual aquela prevista por Bobbio.
Portanto, o registro civil deve ser incentivado de maneira mais efetiva no país. O Estado criará um mutirão nacional intitulado “Meu Registro, Minha Identidade”. Esse projeto funcionará por meio da união entre movimentos sociais, comunidades locais e órgãos governamentais municipais, estaduais e federais, visto que é necessária uma ação coletiva visando a consolidação da cidadania brasileira. Com o trabalho desses agentes, serão enviados profissionais a todas as cidades em busca de pessoas que, finalmente, terão suas certidões de nascimento confeccionadas, além de receberem acompanhamento e incentivo para a realização de cadastro em outros serviços importantes do sistema nacional. Por conseguinte, o Brasil estará agindo ativamente para reparar suas injustiças históricas e para solidificar sua democracia, de maneira que os seus cidadãos sejam vistos igualmente.
Redação nota 1000 do Enem 2020
Tema: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Autor: Julia Vieira
No filme estadunidense “Coringa”, o personagem principal, Arthur Fleck, sofre de um transtorno mental que o faz ter episódios de riso exagerado e descontrolado em público, motivo pelo qual é frequentemente atacado nas ruas. Em consonância com a realidade de Arthur, está a de muitos cidadãos, já que o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira ainda configura um desafio a ser sanado. Isso ocorre, seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pela discriminação desta classe por parcela da população verde-amarela. Dessa maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida, a fim de que o longa norte-americano não mais reflita o contexto atual da nação.
Nessa perspectiva, acerca da lógica referente aos transtornos da mente, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à omissão estatal neste caso. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país que apresenta o maior número de casos de depressão da América Latina e, mesmo diante desse cenário alarmante, os tratamentos às doenças mentais, quando oferecidos, não são, na maioria das vezes, eficazes. Isso acontece pela falta de investimento público em centros especializados no cuidado para com essas condições. Consequentemente, muitos portadores, sobretudo aqueles de menor renda, não são devidamente tratados, contribuindo para sua progressiva marginalização perante o corpo social. Este quadro de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, mas que não cumprem seu papel com eficácia. Desse modo, é imprescindível que, para a refutação da teoria do estudioso polonês, essa problemática seja revertida.
Tema: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Autor: Julia Vieira Continuação…
Paralelamente ao descaso das esferas governamentais nessa questão, é fundamental o debate acerca da aversão de parte dos civis ao grupo em pauta, uma vez que ambos são impasses para sua completa socialização. Esse preconceito se dá pelos errôneos ideais de felicidade disseminados na sociedade como metas universais. Entretanto, essas concepções segregam os indivíduos entre os “fortes” e os “fracos”, em que tais fracos, geralmente, integram a classe em discussão, dado que não atingem essas metas estabelecidas, como a estabilidade emocional. Por conseguinte, aqueles que não alcançam os objetivos são estigmatizados e excluídos do tecido social. Tal conjuntura segregacionista – os que possuem algum tipo de transtorno, nesse caso – na teia social. Dessa maneira, essa problemática urge ser solucionada para que o princípio da alemã seja validado no país tupiniquim.
Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão do estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Para isso, compete ao Ministério da Saúde investir na melhora da qualidade dos tratamentos a essas doenças nos centros públicos especializados de cuidados, destinando mais medicamentos e contratando, por concursos, mais profissionais da área, como psiquiatras e enfermeiros. Isso deve ser feito por meio de recursos autorizados pelo Tribunal de Contas da União – órgão que opera feitos públicos – com o fito de potencializar o atendimento a esses pacientes e oferecê-los um tratamento eficaz. Ademais, palestras devem ser realizadas em espaços públicos sobre os malefícios das falsas concepções de prazer e da importância do acolhimento dos vulneráveis. Assim, os ideais inalcançáveis não mais serão instrumentos segregadores e, finalmente, a cotação de Fleck não mais representará a dos brasileiros.
Redações nota 1000 do Enem 2019
Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Autor: Gabriel Melo Caldas Nogueira
Para o filósofo escocês David Hume, a principal característica que difere o ser humano dos outros animais é o poder de seu pensamento, habilidade que o permite ver aquilo que nunca foi visto e ouvir aquilo que nunca foi ouvido. Sob essa ótica, vê-se que o cinema representa a capacidade de transpor para a tela as ideias e os pensamentos presentes no intelecto das pessoas, de modo a possibilitar a criação de novos universos e, justamente por esse potencial cognitivo, ele é muito relevante. É prudente apontar, diante disso, que a arte cinematográfica deve ser democratizada, em especial no Brasil – país rico em expressões culturais que podem dialogar com esse modelo artístico –, por razões que dizem respeito tanto à sociedade quanto às leis.
Em primeiro lugar, é válido frisar que o cinema dialoga com uma elementar necessidade social e, consequentemente, não pode ser deixada em segundo plano. Para entender essa lógica, pode-se mencionar o renomado historiador holandês Johan Huizinga, o qual, no livro “Homo Ludens”, ratifica a constante busca humana pelo prazer lúdico, pois ele promove um proveitoso bem-estar. É exatamente nessa conjuntura que se insere o fenômeno cinematográfico, uma vez que ele, ao possibilitar a interação de vários indivíduos na contemplação do espetáculo, faz com que a plateia participe das histórias, de forma a compartilhar experiências e vivências – o que representa o fator lúdico mencionado pelo pensador. É perceptível, portanto, o louvável elemento benfeitor dessa criação artística, capaz de garantir a coesão da comunidade.
Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Autor: Gabriel Melo Caldas Nogueira Continuação…
Em segundo lugar, é oportuno comentar que o cenário do cinema supracitado remete ao que defende o arcabouço jurídico do país. Isso porque o artigo 215 da Constituição Federal é claro em caracterizar os bens culturais como um direito de todos, concebidos com absoluta prioridade por parte do Estado. Contudo, é desanimador notar que tal diretriz não dá sinais de plena execução e, para provar isso, basta analisar as várias pesquisas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN ) que demonstram a lamentável distribuição irregular das práticas artísticas – dentre elas, o cinema –, uma vez que estão restritas a poucos municípios brasileiros. Vê-se, então, o perigo da norma apresentada findar em desuso, sob pena de confirmar o que propunha Dante Alighiere, em “A Divina Comédia”: “As leis existem, mas quem as aplica?”. Esse cenário, certamente, configura-se como desagregador e não pode ser negligenciado.
Por fim, caminhos devem ser elucidados para democratizar o acesso ao cinema no Brasil, levando-se em consideração as questões sociais e legislativas abordadas. Sendo assim, cabe ao Governo Federal – órgão responsável pelo bem-estar e lazer da população – elaborar um plano nacional de incentivo à prática cinematográfica, de modo a instituir ações como a criação de semanas culturais nacionais, bem como o desenvolvimento de atividades artísticas públicas. Isso pode ser feito por meio de uma associação entre prefeituras, governadores e setores federais – já que o fenômeno envolve todos esses âmbitos administrativos –, os quais devem executar periódicos eventos, ancorados por atores e diretores, que visem exibir filmes gratuitos para a comunidade civil. Esse projeto deve se adaptar à realidade de cada cidade para ser efetivo. Dessa forma, o cinema poderá ser, enfim, democratizado, o que confirmará o que determina o artigo 215 da Constituição. Assim, felizmente, os cidadãos poderão desfrutar das benesses advindas dessa engrandecedora ação artística.
Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Autor: Isabella de Oliveira Cardoso
De modo ficcional, o filme “Cine Holiúdi” retrata o impacto positivo do cinema no cotidiano das cidades, dada a sua capacidade de promover o lazer, socialização e cultura. Entretanto, na realidade, tais benefícios não atingem toda a população brasileira, haja vista a elitização dos meios cinematográficos e a falta de infraestrutura adequada nos cinemas existentes. Sendo assim, urge a análise e a resolução desses entraves para democratizar o acesso ao cinema no Brasil.
A princípio, é lícito destacar que a elitização dos meios cinematográficos contribui para que muitos brasileiros sejam impedidos de frequentar as salas de cinema. Isso posto, segundo o filósofo inglês Nick Couldry em sua obra “Por que a voz importa?”, a sociedade neoliberal hodierna tende a silenciar os grupos menos favorecidos, privando-os dos meios de comunicação. A par disso, é indubitável que a localização dos cinemas em áreas mais nobres e o alto valor dos ingressos configuram uma tentativa de excluir e silenciar os grupos periféricos, tal como discute Nick Couldry. Nesse viés, poucos são os indivíduos que desfrutam do direito ao lazer e à cultura promovido pela cinematografia, o qual está previsto na Constituição e deve ser garantido a todos pelo Estado.
Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Autor: Isabella de Oliveira Cardoso Continuação…
Ademais, vale postular que a falta de infraestrutura adequada para todos os cidadãos também dificulta o acesso amplo aos cinemas do país. Conquanto a acessibilidade seja um direito assegurado pela Carta Magna e os cinemas disponham de lugares reservados para cadeirantes, não há intérpretes de LIBRAS nas telas e a configuração das salas – pautada em escadas – não auxilia o deslocamento de idosos e portadores de necessidades especiais. À luz dessa perspectiva, é fundamental que haja maior investimento em infraestrutura para que todos os brasileiros sejam incluídos nos ambientes cinematográficos.
Por fim, diante dos desafios supramencionados, é necessária a ação conjunta do Estado e da sociedade para mitigá-los. Nesse âmbito, cabe ao poder público, na figura do Ministério Público, em parceria com a mídia nacional, desenvolver campanhas educativas – por meio de cartilhas virtuais e curta-metragens a serem veiculadas nas mídias sociais – a fim de orientar a população e as empresas de cinema a valorizar o meio cinematográfico e ampliar a acessibilidade das salas. Por sua vez, as empresas devem colaborar com a democratização do acesso ao cinema pela cobrança de valores mais acessíveis e pela construção de salas adaptadas. Feito isso, o Brasil poderá garantir os benefícios do cinema a todos, como relata o filme “Cine Holiúdi”.
Redação nota 1000 do Enem 2018
Tema: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet
Autor: André Bahia Pereira
Redação nota 1000 do Enem 2017
Tema: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil
Autor: Lorena Magalhães Macedo
Redação nota 1000 do Enem 2016
Tema: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
Autor: Tamyres dos Santos Vieira
O que as redações nota 1000 têm em comum?
A nota máxima sinaliza que o texto atende todas as competências previstas na matriz de referência para redação, que são as seguintes:
Nos exemplos acima, os participantes conseguiram a nota máxima porque:
1. Apresentaram escrita formal
Os textos dos participantes aderiram à norma culta (competência 1). Todos observaram as regras gramaticais.
Nos exemplos mencionados, identificamos estruturas sintáticas bem elaboradas. Concordância, regência, pontuação e ortografia se mostraram adequados, com apenas pequenas observações:
Na redação de 2019 de Gabriel, observou-se a troca do pronome “lhe” pelo pronome “o” no primeiro parágrafo: “… habilidade que o permite ver aquilo que nunca foi visto e ouvir aquilo que nunca foi ouvido.” (destaque nosso).
Na redação de 2019 de Isabella, ocorreu um equívoco no último parágrafo, onde ela empregou “curta-metragem” ao invés de “curtas-metragens”: “… por meio de cartilhas virtuais e curtas-metragens a serem veiculadas nas mídias sociais…” (destaque nosso).
Na redação de 2016, Tamyres usou “com” em lugar de “como” no último parágrafo: “Dessa forma, assim como a desintegração de um átomo tornou-se simples na atualidade, preconceitos poderão ser quebrados.” (destaque nosso).
2. Compreenderam a proposta da redação
Cada participante redigiu um texto dissertativo-argumentativo conforme a proposta (competência 2). Todos abordaram o problema proposto, evidenciando um repertório cultural robusto e propondo soluções concretas.
Os textos selecionados apresentaram a estrutura característica de textos dissertativo-argumentativos:
Os parágrafos iniciais estabeleceram a tese:
“No contexto social brasileiro, uma parte significativa da população possui alguma deficiência. Assim, muitos surdos não recebem educação de qualidade, o que demanda esforços tanto do Poder Público quanto da sociedade civil para promover a inclusão efetiva desses indivíduos no sistema educacional.” (1.º parágrafo do texto de Lorena Macedo)
Os parágrafos intermediários desenvolveram os argumentos:
“Dentro desse panorama, muitos deficientes auditivos enfrentam desafios para acessar o Ensino Fundamental, Médio ou Superior, devido à falta de infraestrutura adequada em muitas instituições educacionais (…)
Adicionalmente, muitos deficientes auditivos são alvo de insultos e, em situações extremas, sofrem agressões físicas por parte de colegas, ações que configuram bullying (…).” (2.º e 3.º parágrafo do texto de Lorena Macedo)
Os parágrafos finais propuseram soluções:
“Portanto, para assegurar o pleno acesso dos surdos à educação, é responsabilidade do Estado realocar recursos e efetuar as adaptações necessárias em todas as escolas e universidades públicas (…)” (Último parágrafo do texto de Lorena Macedo)
Além disso, as argumentações de todos os participantes foram respaldadas por citações:
“Nesse contexto, o filósofo iluminista Voltaire já afirmava: “Preconceito é opinião sem conhecimento”.” (Trecho da redação de Lorena Macedo)
O repertório cultural também foi evidenciado através de referências a obras. Na redação de 2021, Gabriel Borges iniciou com uma citação de Norberto Bobbio e ao longo do texto referenciou Karl Marx e mencionou “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.
3. Defenderam um ponto de vista
Os participantes elaboraram textos que evidenciaram uma seleção criteriosa de dados, os quais estavam bem estruturados e claramente explicados (competência 3).
A maneira como as ideias se desenrolam no texto reflete um planejamento eficaz.
No texto de Tamyres, por exemplo, para ilustrar as dificuldades de combater a intolerância religiosa, ela recorre a Einstein (“É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito”), discute o aspecto histórico (“Desde a colonização, o país enfrenta imposições religiosas.”) e propõe uma solução:
“Além disso, é responsabilidade das escolas e das famílias instruir as crianças, desde cedo, sobre seu direito de fazer escolhas, ao mesmo tempo em que enfatizam a importância da tolerância e do respeito pelas crenças alheias, pois, como afirmou Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”.” (Trecho da conclusão da redação de Tamyres Vieira)
4. Demonstraram conhecimentos linguísticos
Os participantes elaboraram textos coerentes, onde as informações se desenvolveram de maneira estruturada (competência 4).
“Segundo Steve Jobs, co-fundador da empresa “Apple”, a tecnologia move o mundo. Contudo, os avanços tecnológicos não beneficiaram apenas a sociedade (…). Nesse contexto, esse cenário viola princípios essenciais da vida social, como a liberdade e a privacidade.” (Trecho do 1.º parágrafo do texto do André Pereira)
“Jean Paul Sartre afirmava que o homem é condenado a ser livre. Assim, o uso de informações do acesso pessoal para influenciar o usuário contradiz o pensamento de Sartre (…).” (Trecho do 2.º parágrafo do texto do André Pereira)
“Em resumo, medidas que reduzam a manipulação do comportamento do usuário por meio do controle de dados na internet são indispensáveis.” (Trecho do último parágrafo do texto do André Pereira)
Os participantes elaboraram textos que respeitam os valores humanos e enfatizam a diversidade (competência 5).
Todos os participantes finalizaram seus textos com propostas que enfocam a cidadania, respeitando os valores humanos e a diversidade:
“O Estado realizará um mutirão nacional chamado “Meu Registro, Minha Identidade”. Esta iniciativa envolverá a colaboração entre movimentos sociais, comunidades locais e órgãos governamentais municipais, estaduais e federais, visto que uma ação coletiva é crucial para fortalecer a cidadania brasileira. Por meio desse projeto, profissionais visitarão todas as cidades para assegurar que as pessoas recebam suas certidões de nascimento e obtenham apoio para se registrar em outros serviços do sistema nacional.” (Trecho da conclusão do texto do Gabriel Borges)
“Para cumprir esse objetivo, o Ministério da Saúde precisa aprimorar a qualidade dos tratamentos em centros públicos especializados, ampliar a oferta de medicamentos e contratar mais profissionais da saúde, como psiquiatras e enfermeiros, por meio de concursos públicos. Isso deve ser feito com recursos aprovados pelo Tribunal de Contas da União, buscando melhorar o atendimento aos pacientes e oferecer um tratamento eficaz. Adicionalmente, é crucial promover palestras em locais públicos sobre os perigos de concepções distorcidas sobre prazer e a importância de acolher os vulneráveis.” (Trecho da conclusão do texto da Julia Vieira)
Elaboraram proposta de intervenção
“Esse projeto deve adaptar-se à realidade de cada cidade para ser efetivo. Dessa forma, o artigo 215 da Constituição confirmará e democratizará o cinema. Felizmente, os cidadãos desfrutarão das benesses dessa ação artística.”
“Nesse âmbito, campanhas educativas desenvolvem-se pelo poder público, representado pelo Ministério Público, em parceria com a mídia nacional. Cartilhas virtuais e curta-metragens veiculam-se nas mídias sociais, orientando a população e as empresas de cinema sobre a valorização do meio cinematográfico e a ampliação da acessibilidade das salas.”
“Logo, as empresas de tecnologia devem solicitar autorização para o uso dessas informações. Advertências com linguagem clara apresentam-se ao usuário, considerando a linguagem técnica de avisos desse tipo.”
“Outrossim, famílias e escolas debatem a aceitação às diferenças. Diálogos frequentes e palestras conduzem-se, combatendo o bullying e estabelecendo um paradigma comportamental de total respeito aos deficientes auditivos.”
“Assim, o governo é responsável pela efetivação das leis existentes. Adicionalmente, as escolas e famílias enfatizam a educação das crianças, instruindo-as sobre o direito de seguir suas escolhas e o respeito às crenças alheias.”